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Reservatórios domiciliares

Por Roberto de Carvalho Junior (Professor da YCON)

Recentemente, realizamos uma pesquisa em Rio Preto e constatamos que apenas 87,59% da população têm reservatório de água, sendo que 41,48% das residências têm somente 500 litros de reserva, quantia insuficiente se estimarmos uma população média de quatro pessoas por casa.

Adotando um consumo per capita de 200 litros/dia/pessoa teríamos um cosnumo diário de 800 litros, sendo de boa norma uma reserva de pelo menos dois dias, o que resultaria numa reserva de 1.600 litros, para amenizar o sofrimento temporário de um eventual colapso no abastecimento público.

Além do subdimensionamento dos reservatórios domiciliares, o desperdício (uma torneira gotejando 24 horas, aliás, muito comum em nossas residências, joga fora 46 litros de água por dia, quantidade suficiente para matar a sede de uma pessoa por 20 dias) agrava ainda mais a situação dentro de casa.

O posicionamento do reservatório também é importante. A posição deve ser tal que fique eqüidistante e mais próximo possível dos pontos de consumo devido a dois fatores: perda de carga e economia. Pois as peças de utilização de água (chuveiro, duchas, lavatórios, etc.) necessitam de uma pressão mínima para funcionarem satisfatoriamente.

Também é importante a colocação correta de tubos e conexões. Pois, em toda canalização há perda de carga e a colocação inadequada de conexões e tubulações aumentam essa perda ocasionando, conseqüentemente, uma diminuição das pressões nos pontos de utilização de água.

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